Herpes labial: descubra o que é e como buscar tratamento

A herpes labial é causada pelo vírus HSV (Herpes Simplex Virus) e se divide em dois tipos, o HSV-1, que geralmente fica alocado na cavidade bucal, e o HSV-2, que atinge os genitais. Ambos são extremamente contagiosos, mas o primeiro é o mais comum. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde estima que 67% da população está infectada por ele.

Mas nem todo mundo que tem o vírus sabe que é portador da doença. Isso acontece porque ele pode ser assintomático por muitos anos e só aparecer em momentos de estresse ou baixa imunidade. Por não ter cura, a melhor forma de lidar com o problema é investir na saúde geral. E isso inclui uma correta higiene bucal, com escovação três vezes ao dia, uso de fio dental e enxaguantes, alimentação regrada e boas noites de sono.

Quando a imunidade está alta, o organismo consegue lidar sozinho com a doença e evitar que ela se manifeste ou até seja transmitida para outras pessoas. Entenda abaixo como a doença se manifesta e o que fazer para prevenir o problema!

Como identificar os sinais da herpes labial e evitar a transmissão?

O sintoma mais comum de herpes labial é a sensação de ardência e coceira na região da boca. Se não for tratado imediatamente, esse desconforto evolui para a formação de bolhas, que podem estourar e causar feridas.

Esse período sintomático é o mais perigoso, já que é durante esses dias que a transmissão ocorre. Por isso, o ideal é não só procurar tratamento como também evitar compartilhar talheres, batom, copos ou qualquer objeto que tenha contato com a saliva do infectado. Além disso, outros cuidados são essenciais, como:

  • Evitar o contato próximo com outras pessoas;
  • Lavar muito bem as mãos após tocar a boca;
  • Investir na higiene do local afetado para evitar a entrada de bactérias ou outros micro-organismos.

Herpes labial: tratamento pode ser recomendado por dermatologistas e dentistas

Como não há cura para a herpes labial e o tratamento acontece sempre que há uma nova crise sintomática. Nessa hora, tanto o dermatologista quanto o dentista podem ajudar. Eles são capazes de diagnosticar a doença e receitar os remédios necessários para interromper o processo de infecção.

No início dos sintomas, alguns cuidados caseiros podem ser o suficiente, como aplicar gelo na região e manter os lábios hidratados com manteiga de cacau. Caso isso não seja suficiente, um anestésico ou antiviral tópico previamente receitado por um especialista ajudam. Em casos mais graves, aí sim se torna necessário o uso de remédios via oral.