Novo coronavírus: saiba mais sobre máscaras em crianças e porque o uso não é indicado até os 2 anos

Mulher e bebê

Com a pandemia do coronavírus, o uso de máscaras virou algo essencial na proteção contra a doença. A máscara tem potencial de reduzir o contágio de Covid-19 em até 40%, segundo órgãos de pesquisa, e é a melhor opção contra o risco de contaminação em situações onde não há possibilidade de manter o isolamento social. Porém, o uso de máscaras em crianças ainda é controverso: o recomendado é que crianças até 2 anos não façam uso da proteção, mas você sabe o motivo? Entenda sobre o uso de máscaras em crianças abaixo!

Novo coronavírus: recomendação é que máscaras não devem ser usadas por quem não consegue removê-las

Segundo a Anvisa, o principal motivo pelo qual as máscaras não devem ser usadas por menores de 2 anos de idade é que elas não têm autonomia suficiente para retirá-las e colocá-las, precisando de assistência sempre. Além de poder causar sufocamento em bebês, a remoção e colocação da máscara por adultos pode favorecer ainda mais a contaminação. A partir de 2 anos, é indicado ensinar a criança a como colocar e retirar a própria máscara, porém sempre com a supervisão de um adulto.

Covid-19: o uso ideal da máscara em crianças

A máscara não deve ser compartilhada, ou seja, é necessário que seja de uso individual. Por isso, a criança maior de 2 anos deve ter a própria máscara, que cubra obrigatoriamente toda a área da boca e nariz. A máscara de tecido, não-descartável, deve ser também de tripla camada para impedir que gotículas de saliva passem para alguém no momento da fala, de uma tosse ou espirro. A máscara também deve ser deixada de molho após o uso, em sabão e água sanitária, por no mínimo 30 minutos antes do próximo uso.

Crianças em casa são a melhor opção contra o coronavírus

O ideal é que as crianças, pequenas ou não, só saiam de casa em caso de extrema necessidade. As crianças com menos de dois anos precisam de atenção especial: além de não usarem a máscara, o sistema imunológico delas ainda está em formação. Em caso de volta à rotina em creches e escola, o recomendado é conversar com a instituição para garantir que todos os cuidados estão sendo tomados.