Como diferenciar a tristeza de um quadro de depressão?
A perda de alguém querido ou ser dispensado de um emprego são situações que deixam qualquer pessoa triste. Mas como distinguir um “simples” momento de tristeza de um quadro depressivo? É importante ter em mente que, embora os sintomas sejam parecidos e muitas vezes a tristeza seja confundida com a depressão, elas não são a mesma coisa. Por isso, conhecer e entender as diferenças entre elas é fundamental para reconhecer quando uma pessoa precisa de ajuda. Para esclarecer o que é tristeza e o que é depressão, o Cuidados Mil reuniu uma série de informações valiosas para você nunca mais confundir as duas. Veja!
É só tristeza ou pode ser depressão? Saiba como diferenciar uma da outra
Como todos sabem, a tristeza é algo que faz parte da vida. Trata-se de um sentimento passageiro, que é natural do ser humano e pode ser provocado por diferentes situações: uma briga com o namorado, o falecimento de um ente querido ou até mesmo por causa de um problema profissional. Quando alguém está triste, sempre tem um motivo por trás disso, mas uma coisa é certa: em algum momento esse sofrimento ocasional passa e a pessoa volta a viver como antes.
Já quando se trata da depressão, o cenário muda. Esse transtorno psicológico é caracterizado por uma tristeza profunda e duradoura, que não precisa necessariamente de um motivo para existir. O problema pode ser classificado em quadros graves, moderados ou leves, mas normalmente é algo que tende a piorar com o passar do tempo se não houver o tratamento adequado. A tristeza característica da depressão pode durar muitos anos.
Os sintomas da depressão são intensos e precisam de atenção
Ao contrário da tristeza, que é um estado mental temporário e motivado por uma situação, a depressão costuma vir acompanhada de outros sintomas que vão muito além de alguém que se sente triste. A apatia, por exemplo, é um claro sinal de que algo não vai bem; isto é, quando a pessoa perde totalmente o interesse por atividades que antes eram prazerosas para ela.
A falta de energia e disposição são bastante comuns na depressão, assim como problemas na hora do sono (dormir pouco ou dormir demais), alterações no apetite e no peso, dificuldade para se concentrar e tomar decisões ou até mesmo o sentimento de inutilidade ou culpa. Além disso, a pessoa com depressão tende a pensar com frequência na morte, o que geralmente deriva dessa sensação de incapacidade de fazer as coisas.
A depressão é tratável, mas requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico
Mesmo que tudo pareça sem sentido na vida de uma pessoa que convive com a depressão, sempre existe uma saída. Reconhecer os sintomas e procurar auxílio de um profissional da saúde é extremamente importante para quem sofre com a doença. Quando se trata da depressão, o tratamento deve ser multidisciplinar, isto é, acompanhado por mais de um profissional, podendo envolver psicólogo e médico por exemplo. O papel do psicólogo é escutar o paciente, buscando entender o que causou o quadro e ajudando a elaborar questões emocionais, que normalmente estão na base dos sintomas provocados pela depressão. Já o médico vai avaliar o quadro clínico de cada caso e identificar se há necessidade de uso de medicamentos no processo de cuidado.