O que é a segunda onda de Covid-19 e o que a população pode fazer para evitá-la?
O termo “segunda onda” é utilizado quando novos surtos começam a ocorrer após uma queda na taxa de transmissão do vírus. No caso da Covid-19, os especialistas alertaram sobre a possibilidade, mesmo que houvesse um achatamento significativo na curva de infectados. Historicamente, das oito pandemias que já ocorreram no mundo desde 1700, pelo menos sete tiveram mais de uma onda em alguma parte do mundo.
O Brasil está passando pela segunda onda de COVID-19?
Segundo especialistas, a primeira onda da doença ainda não terminou em muitos estados do país. O número de casos semanais em estados como Ceará e Rio de Janeiro aumentou após atingir um pico e iniciar a queda. O Brasil até então não conseguiu controlar a transmissão do vírus, o que sugere que ainda estamos passando pela primeira onda da doença.
O que se sabe sobre uma possível segunda onda da COVID-19 no Brasil?
Pela dimensão continental do Brasil, as regiões vivem momentos diferentes em relação à pandemia. Em algumas localidades, os casos de infecção e mortalidade pela doença estão caindo, enquanto em outros continuam crescendo. É importante lembrar que mesmo com a flexibilização do isolamento, permanecer com os cuidados básicos é essencial. As principais formas de disseminação do vírus são por meio do contato físico e transmissão respiratória.
O que a população deve fazer para contribuir com a redução do risco de disseminação?
Atualmente, ainda não está definido se o indivíduo, uma vez infectado, se torna imune ou por quanto tempo duraria uma possível imunidade. O uso das máscaras e cuidados básicos, como higienizar as mãos com água e sabão ou aplicação de álcool gel, evitar aglomerações e manter o distanciamento social, podem contribuir para que novos casos não ocorram. Esses comportamentos preventivos não podem cair em desuso mesmo no caso de melhora da pandemia ou início de vacinação. Caso contrário, o risco de uma segunda onda se torna muito maior.