5 mitos e verdades sobre a cirurgia refrativa
A cirurgia refrativa é uma solução para pessoas que usam óculos de grau ou lentes de contato e se sentem incomodadas com questões relacionadas à higienização, adaptação e até estética das armações. A cirurgia nos olhos permite a interrupção do uso desses acessórios. Confira alguns mitos e verdades esclarecidos pelo oftalmologista Hallim Feres Neto, do Grupo Americas, e tire suas dúvidas:
É necessário ser maior de idade para fazer a cirurgia refrativa: VERDADE.
Apesar de muito segura, a cirurgia de correção refrativa não é indicada para gestantes ou menores de idade. O procedimento também é contraindicado para pacientes com doenças sistêmicas autoimunes, ceratocone, catarata e herpes ocular.
Nunca mais vou usar lentes de contato ou óculos de grau: MITO.
Em alguns casos, restam graus residuais, mesmo após a cirurgia. Isso significa que, em algumas situações específicas, como dirigir em noites chuvosas, o paciente sinta maior conforto com o uso de óculos. Além disso, pode haver repetição do procedimento caso esse grau residual evolua ou atrapalhe a rotina do paciente.
Existem diferentes técnicas para o procedimento: VERDADE.
Os três principais métodos utilizados são PRK, LASIK e SMILE. O primeiro deles, PRK, é realizado na superfície ocular, enquanto o método LASIK é realizado abaixo da superfície com lâmina ou laser. Já no método SMILE, cria-se uma lente dentro da córnea, que é retirada pelo cirurgião para a correção do grau.
A recuperação é lenta: MITO.
O paciente pode voltar à sua rotina entre 1 e 4 dias dependendo da técnica utilizada. Também na primeira semana já é possível retomar atividades físicas, desde que de baixo impacto. Já o período de recuperação total da visão pode levar algumas semanas dependendo da técnica utilizada. E é importante notificar o oftalmologista caso sinta algum desconforto persistente.
Óculos e lentes são as únicas opções fora a cirurgia: VERDADE.
O papel da cirurgia de correção refrativa é acabar com a dependência de óculos de grau e lentes de contato. Por isso, os pacientes que não querem passar pelo procedimento, devem continuar o uso dos acessórios para garantir sua qualidade de vida e saúde ocular.
Fonte: Dr Hallim Feres Neto