Trombose: descubra como acontece o problema e quem está mais suscetível
Para falarmos sobre trombose, primeiro é importante saber que existem dois tipos da doença: venosa e arterial. O de maior incidência é clinicamente chamado de trombose venosa profunda (TVP) – e é caracterizado pela formação de coágulos nas veias de circulação sanguínea profunda. Segundo Marcos Barros, cirurgião vascular do Americas Serviços Médicos, apesar de surgir em diferentes regiões do corpo, a TVP acomete, principalmente, os membros inferiores do paciente.
Quais os sintomas de trombose e tratamentos?
Os sintomas principais da trombose são dores intensas, inchaços, vermelhidão e sensação de queimação na área afetada. Já os tratamentos incluem repouso nos primeiros dias (para evitar embolias) e uso de anticoagulantes prescritos por um médico. “Em casos de tromboses muito extensas, pode haver a necessidade de trombectomia, um procedimento realizado para remoção dos trombos via cateter”, explica Barros.
Grupos de risco
A trombose venosa é muito comum em idosos, gestantes, pacientes oncológicos e pessoas que passaram por cirurgias de grande porte (as de quadril são as que apresentam um dos maiores índices). Os coágulos podem se formar pela estagnação sanguínea dentro da veia – chamada de estase venosa – e fatores que contribuem para a hipercoagulabilidade, como trombofilias ou compressões que ocorrem quando tumores comprimem as veias e impedem a passagem do sangue.
Possíveis complicações
A embolia pulmonar é uma das principais complicações da trombose. Trata-se de um coágulo que se desprende da perna e vai até o pulmão – e pode levar à morte súbita. Após o tratamento da trombose, pode haver uma sequela conhecida como Síndrome Pós-Trombótica – que, apesar de menos comum, pode desencadear manchas, inchaços, dores e até úlceras na região afetada.
Métodos de prevenção e profilaxia
Em pacientes com cirurgias marcadas e de alto risco para TVP, os especialistas que o acompanham devem sugerir o uso de meias elásticas. “Também utilizamos uma máquina de compressão pneumática intermitente”, explica Barros. No pós-cirúrgico são indicados anticoagulantes, que também funcionam como profilaxia para pacientes acamados ou que estão prestes a realizar longas viagens (por conta da pouca movimentação e circulação sanguínea).
Fonte: Dr. Marcos Barros – Americas Serviços Médicos